Esta semana eu me encontrei com um cara gigante (2,05 m e 135kg) que pisou na minha mão gostoso!
I met this week a giant (6’8” 300 lbs) guy who trampled my hands underneath his converses!
Resolvi criar um blog para quem como eu curte ter as mãos ( e quem sabe mais) pisadas, tripudiadas e destruidas por caras que não percebem ou não ligam que, embaixo dos tênis, sapatos e botas deles estão nossas pobres mãos. Não será aceita Pornografia infantil, nem maltratos a Animais.
Esta semana eu me encontrei com um cara gigante (2,05 m e 135kg) que pisou na minha mão gostoso!
I met this week a giant (6’8” 300 lbs) guy who trampled my hands underneath his converses!
Sob os Pés da Multidão”
O sol já havia descido no horizonte, mas o calor persistia entre os corpos colados, dançando e pulando sob luzes estroboscópicas. O palco explodia em grave, a bateria reverberando nas costelas de todos ao redor. Você estava lá no meio — não na frente, nem no fundo — naquele ponto onde ainda dava pra respirar, mas só se você soubesse economizar oxigênio.
Em meio a uma tentativa desajeitada de catar uma pulseira caída, você se abaixou. Mau momento. Péssimo momento.
Antes que pudesse sequer tocar a pulseira, um tropéu de tênis surrados e botas barroentas varreu seu campo de visão. Sua mão ficou para trás — aberta, vulnerável, entre uma poça de cerveja morna e o zumbido metálico de uma latinha amassada.
CRAACK.
Um coturno desavisado pisou com precisão cirúrgica no dorso da sua mão. Você não teve nem tempo de gritar — a dor subiu rápido, como uma corrente elétrica, mas se perdeu nos gritos da multidão. O dono do coturno nem notou. Ou notou, e achou que fosse uma pedra.
Veio outro. Um pisão mais lateral, mais escorregadio, com um tênis molhado de algo pegajoso. E outro, que apenas roçou seus dedos, deixando para trás um papel de bala grudento.
Você tentou puxar a mão, mas ela parecia presa numa teia de confusão humana. O chão do festival era uma colcha de copos trincados, glitter úmido e etiquetas de cerveja arrancadas — e ali, no centro de tudo, seus dedos, amassados como mais um item descartável da festa.
A música aumentou. Alguém pulou. E o solado de um tênis All Star velho se firmou com toda confiança sobre a palma da sua mão, como quem pisa numa poça para manter o equilíbrio.
Você gritou agora — ou pelo menos acha que gritou. O som ficou preso entre o bumbo da bateria e um refrão que todos cantavam errado. Sua mão latejava. Seus dedos ardiam. Mas ninguém parou.
Naquela noite, o chão do festival engoliu sua dor sem cerimônia. E sua mão, por uns bons minutos, deixou de ser sua. Era parte da bagunça. Um obstáculo. Um erro de cálculo entre a batida da música e os passos descompassados de quem só queria dançar.
Finalmente após muito tempo (mesmo), consegui uma pisada tesão que vou compartilhar o vídeo aqui!
Foi num festival de música na minha cidade e um cara magro e alto com Nikes de cano alto (seriam blazers?) pisou na minha mão sem perceber! Foi muito tesão!
Finally, after a (really) long minute, I managed to get my hands candidly trampled and recorded on the video that follows!
It happened in a music festival in my city where a tall, slim guy in his top Nikes (blazers maybe?) candidly trampled my hand without noticing it. It was very hot!
. “Não estraguem o brinquedo no primeiro dia, crianças!” Falou James, controlando o riso. Todos riram.
Todos voltaram a seus afazeres, me esquecendo por um tempo.
Logo chegou o primeiro cliente do dia. Um adolescente, chamado William, que veio, a contragosto, comprar sapatos novos para um casamento, com seu pai.
- Pai, que é isso? Apontando para a plataforma onde estou. - Esse é o nosso amarrador e tirador de sapatos, James respondeu. Quer experimentar?
- Quero! William respondeu, ja se aproximando, curioso! Assim? Ele pergunta, já pondo seu Air Force One, que já foi branco algum dia, no meu peito. Pé esquerdo antes, desamarro, depois o direito.
- Tamanho 41 ou 42? Daniel perguntou para William, a fim de buscar os sapatos no tamanho certo.
- 42! William respondeu, ainda em cima de mim. Como ele é novo e magro, só senti uma pressão em cima de mim.
Daniel chegou com os sapatos para William provar e ele quis que eu o ajudasse. As solas novas de couro eram lisas e ele escorregava, o que fez com que Daniel e seu pai me pisassem para apoiá-lo! O peso dos três ficou difícil pra suportar. O pai estava com coturnos modernos e Daniel com outros. Apesar da dor, foi bem tesão!
- Que macio! O pai de William começou a me pisotear no lugar.
- Macio, né? Tudo pelo conforto dos nossos clientes, Daniel respondeu, me pisando com a ponta de suas botas.
Sapato comprado, memórias de mais uma pisada!
E um novo cliente chega! O dia será longo….parte 4 em breve!
“ Don’t spoil the toy on the first day, kids!” James said, grinning. They all laughed.
All soon went back to their chores, ignoring me for a while.
Soon the first client arrived. A teenager called William, who came, against his will, with his dad, to buy shoes to wear for a wedding.
- Dad, what is that? He asked punting to the platform I am in.
- It is our shoe tightener and puller, James answered. Do you wanna try it?
- Yeah! William answered, getting closer . This way? William asks, already putting his left, once white, Air Force Ones. I untie it and then he puts his right foot to do the same.
- Size 10 or 101/2? Daniel asked to get the shoes at the right size.
- 101/2! William answered still on top of me. As he was young and slim, I only felt a pressure on me.
Daniel came with new William shoes and he wanted me to help him. The shoe’s new leather soles were slippery so it was hard for him to keep balance, so his dad and Daniel came on top of me to help him! The three guys’ weight became hard to handle. Both of the guys worn fashionably combat boots. Despite it hurt a bit, it was hot!
- So soft! William’s dad recalled as he was trampling me in place.
- Soft, huh? We provide the most comfort as possible to our customers, Daniel said, while trampling me with the tip of his boots.
Shoes bought, a new trampling memory for me!
A new client arrives, the day will be long… part 4 on the way!
Era uma manhã cinzenta na metrópole. Carros buzinando, fumaça no ar, e aquele caos urbano de sempre. Mas, em meio à selva de concreto, havia um homem que dominava o asfalto com maestria e coragem: Rodriguinho Rápido, o motoboy mais lendário da Zona Leste.
Ele entregava de tudo — de pizza a documentos secretos — e sempre no tempo recorde. Tinha um cabelo espetado, uma jaqueta cheia de adesivos de oficina e, claro, o temido coturno preto n° 42, com cadarços vermelhos e sola grossa, que parecia ter pisado em pelo menos três dimensões diferentes.
Do outro lado da cidade, vivia Felipe, um jovem sonhador, designer freelancer e observador de comportamentos urbanos. Mas, no fundo do coração, guardava um desejo que nem ele conseguia explicar direito:
Ele queria ser pisado pelo coturno de um motoboy.
Mas não qualquer um. Tinha que ser o Rodriguinho.
Felipe acreditava que dentro daquele coturno existia uma energia crua, uma sabedoria sobre tempo, trânsito e sobrevivência que só poderia ser absorvida… com uma boa e velha pisada.
E numa tarde chuvosa, o destino uniu essas duas almas.
Felipe encomendou um sanduíche no app — mas não qualquer sanduíche. Um combo místico de picanha com molho extra, exatamente o tipo de entrega que só os motoboys veteranos pegavam.
Do portão de seu prédio, viu a aproximação: o ronco da moto, o brilho do capacete espelhado, e, descendo da moto, o homem.
Rodriguinho tirou a mochila, checou o nome:
— Felipe G.?
— Sou eu. Pode deixar aí no chão, por favor…
— No chão? Tá chovendo, parça.
— Confia. É importante.
Rodriguinho, confuso, colocou o pacote no chão. Felipe então se abaixou como quem ia pegar, mas deixou propositalmente a mão ali, ao lado da sacola. E quando Rodriguinho deu um passo pra trás, distraído…
PAF.
A sola do coturno esmagou sua mão com a força de mil escapadas de radar.
— AI! — gritou Felipe, com um sorriso de êxtase.
Rodriguinho pulou pra trás.
— Cê tá maluco, irmão?!
Felipe, suando de emoção:
— Foi lindo… Foi… perfeito. Agora eu entendo o caos da cidade. Sinto que posso atravessar uma marginal com os olhos fechados.
Rodriguinho deu dois passos lentos pra trás, sem saber se era pegadinha ou se o cara precisava de ajuda psiquiátrica.
— Cê é doido, mas estiloso. — disse ele, subindo na moto. — Valeu pela vibe, mano.
E sumiu entre os carros, como um fantasma sobre rodas.
Desde então, Felipe passou a andar de coturno. Não porque era estiloso. Mas porque queria, um dia, pisar em alguém que também estivesse pronto para entender a sabedoria do asfalto.
“No Ritmo da Pisada”
Balada “Subsolo 13”, sexta-feira à noite. A fumaça de gelo seco invadia tudo, o grave das caixas fazia o peito vibrar e as luzes piscavam como se o mundo estivesse preso num loop de eletricidade e adrenalina. No comando das pick-ups, DJ Nebuloso, lenda das madrugadas, conhecido por nunca repetir um set e por seus tênis Vans de cano alto — pretos, reluzentes, míticos.
No meio da multidão, estava ele: Joca, um sujeito aparentemente normal, com cara de quem curte um som… mas que escondia um desejo peculiar.
— É hoje… — murmurava, segurando um energético barato e olhando fixamente pra cabine do DJ.
Ele não queria selfie, não queria autógrafo, nem uma música dedicada. Joca queria ser pisado. Por aquele DJ. Na pista. Durante o drop.
Enquanto a galera dançava, Joca tramava seu plano. Foi se infiltrando entre os dançarinos, se aproximando da cabine, e no momento exato em que Nebuloso levantou o braço pra soltar o drop da noite — um remix insano de techno com xote — Joca mergulhou no chão.
Com precisão ninja, enfiou a mão bem onde o DJ costumava dar aquele pulinho de empolgação. E então…
TCHÁÁÁÁ!
(drop caindo violentamente)
CRÁÁÁCK!
— AAAAAH, AÍ SIM!!! — gritou Joca, em êxtase.
O DJ nem percebeu. Continuava no ritmo, entregando batida atrás de batida. Mas Joca… Joca estava iluminado. A sola do Vans ainda vibrava na memória da sua pele.
— Foi leve, mas cheia de groove… — sussurrou, com lágrimas de emoção.
Seguranças o arrastaram pra fora da pista, achando que ele tinha passado mal.
Lá fora, sentado na calçada, segurando o punho com reverência, Joca olhou pro céu estrelado.
— Consegui. Fui ungido. O drop desceu, e com ele… a bota urbana do som.
Desde aquela noite, Joca virou lenda urbana entre os clubbers. Dizem que ele frequenta festas underground com luvas acolchoadas, pronto pra outra “benção de sola”. E toda vez que um DJ calça um Vans de cano alto, ele aparece no canto da pista, sorrindo misteriosamente.
Olha o que o chat GPT é capaz de fazer ! Achei o conto bem legal!
“O Peso da Bota —Revelações”
Era mais um dia abafado na fazenda Santa Felicidade. O chão estalava seco e o cheiro de mato queimado rondava o ar. Os peões, de chapéu na cabeça e suor na testa, se reuniam perto do curral como de costume. Entre eles, Zé Pequeno — o mais novo da turma, o mais curioso, e talvez… o mais esquisito.
Tonhão, como sempre, chegou fazendo barulho. Suas botas de cowboy batiam no chão como tambores de guerra. Ele caminhava com aquele jeito de quem nasceu pra ser protagonista de filme de faroeste.
Zé estava agachado, amarrando a perneira com calma, quando o destino decidiu se manifestar.
CRUNCH!
— AAAAAAAAAAI! — gritou Zé, a mão prensada sob a bota de couro com bico fino, cravejada de poeira e respeito.
Tonhão virou pra trás, arregalando os olhos:
— Mas o que foi isso? Pisei num tatu?
Ao ver Zé contorcendo o rosto, pensou ter cometido uma tragédia.
— Vixi, me desculpa, Zé! Não vi que cê tava aí!
Zé, respirando fundo, olhou pra ele com os olhos semicerrados… e um sorriso estranho nos lábios.
— Tá tudo bem, Tonhão… na verdade… foi até… bom.
Silêncio.
Os peões congelaram. Um boi mugiu ao longe, talvez em solidariedade. Tonhão franziu a testa, confuso.
— Bom… como assim bom, Zé?
Zé se levantou devagar, sacudindo a mão machucada como se fosse um troféu.
— Essa bota… ela é especial, Tonhão. Tem peso. Tem presença. Quando ela desceu na minha mão, foi como se eu tivesse sentido a força da terra, do couro, da tradição. Foi… uma conexão com a essência do peão!
Os outros peões se entreolharam, tentando conter o riso. Tonhão coçou a cabeça, completamente sem reação.
— Mas rapaz… cê tá me dizendo que… gostou da bota na sua mão?
Zé assentiu com convicção:
— Nunca fui tão respeitado na vida.
Tonhão, sem saber o que dizer, apenas devolveu o chapéu pra cabeça e disse:
— Tá bom então… mas avisa antes da próxima, que eu calibro a pisada.
Nos dias seguintes, Zé passou a seguir Tonhão como uma sombra. Sempre parando estrategicamente perto do pé do homem, com desculpas como “ih, caiu minha moeda”, ou “deixa eu ver essa minhoca aqui”.
Os peões deram a ele um novo apelido: Zé da Bota.
E até hoje, quando alguém escuta uma risada alta vindo do curral e vê um peão com a mão enfaixada e um sorrisão no rosto, já sabe: Zé conseguiu mais uma bênção do seu ídolo.