So close, so far…. Varias quase pisadas e algumas pisadas na minha mão !
Resolvi criar um blog para quem como eu curte ter as mãos ( e quem sabe mais) pisadas, tripudiadas e destruidas por caras que não percebem ou não ligam que, embaixo dos tênis, sapatos e botas deles estão nossas pobres mãos. Não será aceita Pornografia infantil, nem maltratos a Animais.
domingo, 18 de maio de 2025
sábado, 17 de maio de 2025
Conto IA - Sob os Pés da Multidão”
Sob os Pés da Multidão”
O sol já havia descido no horizonte, mas o calor persistia entre os corpos colados, dançando e pulando sob luzes estroboscópicas. O palco explodia em grave, a bateria reverberando nas costelas de todos ao redor. Você estava lá no meio — não na frente, nem no fundo — naquele ponto onde ainda dava pra respirar, mas só se você soubesse economizar oxigênio.
Em meio a uma tentativa desajeitada de catar uma pulseira caída, você se abaixou. Mau momento. Péssimo momento.
Antes que pudesse sequer tocar a pulseira, um tropéu de tênis surrados e botas barroentas varreu seu campo de visão. Sua mão ficou para trás — aberta, vulnerável, entre uma poça de cerveja morna e o zumbido metálico de uma latinha amassada.
CRAACK.
Um coturno desavisado pisou com precisão cirúrgica no dorso da sua mão. Você não teve nem tempo de gritar — a dor subiu rápido, como uma corrente elétrica, mas se perdeu nos gritos da multidão. O dono do coturno nem notou. Ou notou, e achou que fosse uma pedra.
Veio outro. Um pisão mais lateral, mais escorregadio, com um tênis molhado de algo pegajoso. E outro, que apenas roçou seus dedos, deixando para trás um papel de bala grudento.
Você tentou puxar a mão, mas ela parecia presa numa teia de confusão humana. O chão do festival era uma colcha de copos trincados, glitter úmido e etiquetas de cerveja arrancadas — e ali, no centro de tudo, seus dedos, amassados como mais um item descartável da festa.
A música aumentou. Alguém pulou. E o solado de um tênis All Star velho se firmou com toda confiança sobre a palma da sua mão, como quem pisa numa poça para manter o equilíbrio.
Você gritou agora — ou pelo menos acha que gritou. O som ficou preso entre o bumbo da bateria e um refrão que todos cantavam errado. Sua mão latejava. Seus dedos ardiam. Mas ninguém parou.
Naquela noite, o chão do festival engoliu sua dor sem cerimônia. E sua mão, por uns bons minutos, deixou de ser sua. Era parte da bagunça. Um obstáculo. Um erro de cálculo entre a batida da música e os passos descompassados de quem só queria dançar.
domingo, 4 de maio de 2025
Vídeo
Finalmente após muito tempo (mesmo), consegui uma pisada tesão que vou compartilhar o vídeo aqui!
Foi num festival de música na minha cidade e um cara magro e alto com Nikes de cano alto (seriam blazers?) pisou na minha mão sem perceber! Foi muito tesão!
Finally, after a (really) long minute, I managed to get my hands candidly trampled and recorded on the video that follows!
It happened in a music festival in my city where a tall, slim guy in his top Nikes (blazers maybe?) candidly trampled my hand without noticing it. It was very hot!